domingo, 26 de dezembro de 2010

APELO

CACHOEIRENSES, PRECISAMOS DE SOMBRAS EM NOSSAS VIAS PÚBLICAS.
NÃO ESPEREM PELO PODER PÚBLICO, PLANTEM ÁRVORES EM SUAS CALÇADAS.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

PAUSA

uma tristeza, uma quietude
um ensimesmamento
sem efeito
pausa
sem causa.

FÉRIAS

agora terei tempo de me esconder e chorar sozinho no meu canto
terei tempo de ouvir aqueles pássaros, saborear aquela letra
cochilarei enquanto sentir cheiro de café
terei tempo de reclamar do tempo.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

QUESTÕES TELÚRICAS

Já foste hoje ao seu quintal?

Já viste os pássaros que encantam suas árvores

E se nutrem dos pequenos insetos

Que se abastecem do que é chão e alto?

Já deixaste entrar aquela réstia que vem dele

E aquela brisa com cheiro de verde?

Já pisaste na terra e sentiste os pés se acomodando

Nas suas origens?

sábado, 27 de novembro de 2010

Versos sobre a obra CAMINHO de ROBERTO MENDES




o chão, terra, folhas e asas vermelhas
o todo verde
caminho do aconchego
caminho quente do aconchego

domingo, 21 de novembro de 2010

domingo

Domingo pra ouvir o ventinho fino que entra pela janela,

Ouvir os Bem-te-vis que cantam com a euforia do acasalamento,

Domingo pra ficar quietinho ouvindo o tempo passar

Ouvindo o ventinho fino que entra pela janela.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Preciso entender muita acontecência.  Meus lapsos, a natureza das coisas, o que lhe é intrínseco, o que tá por fora. Os fatos, fados e a lua que nasce antes de sua necessidade.

domingo, 31 de outubro de 2010

"Poesia é voar fora da asa" MANOEL DE BARROS

nuvens pesadas deixam
minhas asas cansadas
assim poesia mal passa
do céu de casa.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

MINHAS LÁGRIMAS

minha lágrima é mais norte que sul
mais noite que girassol da cor de seu cabelo.
mais norte que sul mais Minas que mar
mais serra, mais Bocaina que retidão.

minha lágrima é mais forte que nua
mais açoite e  mais torta que zelo
mais morte que tudo, lapídar
mais espera, mais faina que mansidão.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

ACLA EM EVENTO LITERÁRIO NO SENAC

DOIS MEMBROS DA ACLA ESTARÃO PRESENTES HOJE NUM EVENTO LITERÁRIO NO SENAC DE GUARATINGUETÁ: JURANDIR RODRIGUES, AUTOR DE ACONTECÊNCIA E JURANDIR FABIO, AUTOR DE EXPECTADOR DA VIDA E ARTISTA PLÁSTICO. HAVERÁ AUTÓGRAFOS DOS DOIS AUTORES E EXPOSIÇÃO DE ALGUNS QUADROS DE JURANDIR FABIO E PALESTRA SOBRE LITERATURA E INTERNET COM JURANDIR RODRIGUES.
NA SEXTA-FEIRA , HAVERÁ MAIS, NO SARAU LIERÁRIO, COM POSSÍVEIS PARTICIPAÇÕES DE OUTROS MEMBROS DA ACLA.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Os perderes

Prazeres menores
Fúteis fazeres
Dizeres noutrora
Sérios saberes.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

ELEIÇÕES

dois poetas e professores manifestam suas intenções de voto no link abaixo

http://blogdocapucho.blogspot.com/2010/09/eleicoes.html

sábado, 25 de setembro de 2010

OUTRO POETA

Um poeta quando encontra outro poeta, fica estupefato, estranha demais: “Nossa, outro lunático, outro que fala sozinho, que levanta no meio da noite pra anotar um verso para a noite de sono não apagar.”


Um poeta quando encontra outro poeta, fica estupefato, estranha demais, mas fica feliz, e troca versos e ideias e convida o outro poeta para um café ou um vinho.

HOMEM DE MÁSCARA

ao arrancar a máscara que o incomodava
o homem percebeu-se extremamnete insosso
recolocou seu rosto socuial
e partiupara parecer aos outros
e que sabia não ser

Esse belíssimo poema pode ser encontrado juntamente com outros poemas tão belos quanto  no Livro Café com Içás, lançado em agosto desse ano, do poeta Cachoeirense e membro da ACLA (Academia de Letras e Artes de Cachoeira Paulista). No dia 15 de outubro ele estará no clube Literário com outros autores e artistas da ACLA, para autografar seu livro e bater um papo sobre literatura.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

COMO AMANHEÇO

não faço versos como amanhece
o amanhecer é límpido, nu
os versos que amanheço
são baços e turvos
nada acesos.

HAICAI DE PRIMAVERA

Nuvens cinzentas
Ipê amarelo
dores magentas.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

sob controle

bom estar em casa
mesa posta
livros na cabeceira

sábado, 28 de agosto de 2010

Ruth Guimarães

Casa de D. Ruth Guimarães:  amigos, poetas e familiares prestigiando nossa mestre escritora.

http://palavrasdeseda.blogspot.com/2010/08/folclorista-do-vale-do-paraiba.html


Blogue da escritora de São José dos Campos Rita Elisa Seda.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Vale em poesia e 3x4 no jornal O Lince

Reportagem sobre os poetas e contistas do Vale do Paraíba, que expuseram e autografaram seus livros na Bienal pela Editora Multifoco, publicada no Jornal o Lince, no link abaixo

http://www.jornalolince.com.br/2010/ago/pages/grafias-autoresvale.php

terça-feira, 17 de agosto de 2010

OUTONO

Quero viver no outono

Com suas folhas

Caindo e caídas.



Quero viver no outono

Com luas e noites

Luzindo e infindas.



Quero viver no outono

Com ventos que varrem e açoitam

Infringindo o clima.



Quero viver no outono

Com suas folhas

Caindo carpidas.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Autores representam o Vale na 21ª Bienal do Livro em São Paulo


A 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo começa agora, 12 de agosto, e termina dia 22. No sábado (14), a partir do meio-dia, no estande da editora Multifoco, um grupo de autores da nossa região promoverá alternadamente uma sessão de autógrafos dos seus livros, quase todos publicados neste ano. Eis aí uma ótima oportunidade aos visitantes da Bienal: aproveitar o sábado para prestigiar a literatura valeparaibana. Confira abaixo a programação dos selos Três por quatro e Vale em poesia:



14 de agosto, sábado



12h - Autógrafos com Wilson Gorj (Aparecida), autor de "Prometo ser breve" e editor do selo 3x4 (microcontos);



14h - Autógrafos com Jurandir Rodrigues (Cachoeira Paulista), autor de "Acontecência", e Fabiano Fernandes Garcez (Guarulhos), autor de "Diálogos que ainda restam" (Selo Vale em Poesia);



16h - Autógrafos com Clebber Bianchi (Taubaté), autor de "À medida dos tempos", e Eryck Magalhães (Guaratinguetá), autor de "Ecos e outros versos" (Selo Vale em Poesia);



18h - Autógrafos com Paulo Franco (Ribeirão Pires), autor de "A quarta parede", e Tonho França (Guaratinguetá), autor de "O bebedor de auroras" e editor do selo Vale em Poesia, da editora Multifoco;



20h - Debate "O papel da poesia em um mundo 2.0" com os autores do selo Vale em Poesia, da editora Multifoco.







A 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo acontece no Pavilhão Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana). A Multifoco sediará o estande I 55, em frente à praça de alimentação. Para conhecer a promoção completa, acesse o site da editora:



http://www.editoramultifoco.com.br/literatura-atualidades.php

texto e informações de Wilson Gorj

ARTÍFICE

Fazer das palavras cores

De suas matizes flores

Em sua lavra dores.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

CHORO POSSÍVEL

Jantar preparado com amor mais fogo possível

Amigos, música...

Amor, ouvir Clube da esquina

Acordar cedo, mais cedo que possível

O sol de hoje acordou lindo, mais fogo, incrível.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

TODA FAMÍLIA

A farinha pro meu pirão

O pirão pra minha família

Farinha do mesmo saco

 De farinha pro meu pirão.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

ACLA

Outro grande texto sobre a ACLA, esse do Blogue Bom de Pauta, da jornalista Claudia Varella

http://bomdepauta.blogspot.com/2010/07/acla-de-volta.html

quarta-feira, 21 de julho de 2010

ACLA

EU IA ESCREVER SOBRE UM ACONTECIMENTO MEMORÁVEL EM CACHOEIRA PAULISTA, MAS PRA NÃO SOAR REDUNDANTE, VOU DIRECIONÁ-LOS AO BLOGUE DO GUTO CAPUCHO QUE ESCREVEU TÃO BEM SOBRE O MESMO FATO.


http://blogdocapucho.blogspot.com/2010/07/academia-cachoeirense-de-letras-artes.html

segunda-feira, 19 de julho de 2010

NEGRO

Eu sou negro

negro luzidio,

Luzindo de amor

Por Paulo Moura e

Pixinguinha.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Paulo Moura


Posso chorar sua falta ou ouvi-lo o resto do dia.
Posso aproveitar pra chorar a angústia que já era minha
uma angústia de início de férias, sentindo falta do que queria me livrar.
Melhor ouvi-lo o dia todo. Salve e viva Paulo Moura.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

VENDAVAL

tudo que ouço, vislumbro
me retoma e me retira
daqui.
me carrega pra tudo,
tudo que ouço, vislumbro.

um menino, uma mão,
cajado que o guia,
caminho ralo, destino.

tudo que ouço, vislumbro

me retoma e me retira
daqui.

sábado, 26 de junho de 2010

LUA NO CÉU



O primeiro homem que viu a lua no céu
O caminho que ela faz lá em cima.
Quem acendeu aquela luz?
Como acatou suas fases?
Suas aparições repentinas?
O primeiro homem que viu a lua no céu.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Ecos e outros Versos

Obra dividida em duas partes, em que a primeira: Ecos, trabalha com a questão do preconceito Racial, assim como Oswald de Andrade em sua melhor fase antropofágica, brinca com a história do Brasil que o negro está inserido e acorrentado; A segunda, Outros versos, é composta de poemas variados, mas com qualidade ímpar, de uma sensibilidade invejável.

sábado, 19 de junho de 2010

Copa e outras leituras

Em meio a copa do mundo, em que vi quase todos os jogos e comentários deles. Vi todas as cores, todas as camisas e matizes de gente e povo e raça. Estou lendo, nesses intervalos, Pastoral Americana de Philip Roth .Li À medida dos Tempos, livro de poesia de Cleber Bianchi, belo livro, de uma maturidade poética invejável. Ah tenho dado as minhas 30 aulas semanais e hoje levei alguns alunos para participarem do Concurso do Juca, eles adoraram, então já fomos premiados.
Hoje irei pra  Guará  pro lançamento do livro "Ecos e outros versos" de Eryck Magalhães.
Amanhã voltamos à Copa e leituras nos intervalos.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Terra

Ferir a terra
esperar sua sangria
seus instintos e desejos.
Semear, só colher
sua boa vontade
seu bom fruto
e desejo.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

por tudo

pelas cartas não recebidas
pelos olhares não atingidos
peles não tocadas
lábios calados
músicas desligadas
textos deletados.

pelas cartas não lidas.

terça-feira, 25 de maio de 2010

noites

noites frias
de lua
de vinho
prosa
verso e
amor

sábado, 8 de maio de 2010

ENTRADAS E BANDEIRAS

Os pontos que se cruzam
estradas que se buscam
atalhos que se encurtam
bifurcações que se confundem.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

noite de autógrafos coletiva e fotografia

Estarei em Guará no Senac  no Encontro Cultural Dona Eta (Guará ) Dia 07/05 -junto com Clebber Bianchi, Fabiano Garcez e Paulo Franco em uma noite de autógrafos coletiva.

Se tiver de bobeira, apareça lá, haverá também no mesmo espaço e horário uma exposição de fotografias.

sábado, 24 de abril de 2010

Foto de JURA


Andei um bocado pra chegar até o ideal
subi morro e encostas, varei cerca e trilhas 
escorreguei, caí.
Lugar danado de bonito, visão pra epifanias
"eu quero uma casa no campo"
"Há tempos eu fiz um ranchicho pra minha cabocla morar"


sexta-feira, 23 de abril de 2010

RESENHA

Diálogos que ainda bem que restam


Por Jurandir Rodrigues

Uma bela obra que traz em seus diálogos lirismo confessional, sempre revisando o passado: da infância que clama por um senso justiça: “O mundo ainda não estava preparado para um outro senso de justiça!”, que se lembra do cheiro do café da avó. Diálogos com o amor e com a própria poesia, como nos versos abaixo de Penso em você como uma poesia,



“Com o seu corpo de versos brancos

Separado em três estrofes

Suas rimas já foram emparelhadas a mim,

hoje são opostas

O ritmo cadenciado do seu coração

deixa o meu em grandes pausas”





Diálogos como em “Soneto ao meu amor” que dialoga com os mestres do gênero: Camões, Vinícius... Um diálogo com o inconformado Álvaro de Campos em “Sou Nada, como nos mostra os versos a seguir: “ Não sou/ Não quero ser/ Ou melhor, quero ser como o nada...” Uma revisão de Deus e do que as religiões fizeram dele. “Quem goza da liberdade do pensamento,/ está mais próximo e comunga Deus com os seus.”

Fabiano tem a consciência das palavras, tem o domínio da morada delas e do diálogo que elas são capazes de empreender com nossas almas. Tem em suas mãos ritmo e musicalidade casados. Diálogos que restam em sentimentos, sensações e sentidos: a voz da avó e o cheiro de seu café, e o principal: a voz do poeta, a visão sobre si mesmo e o outro e sobre Deus, o calor, o frio e o arrepio. Diálogos que nos tomam por inteiro, diálogos que nos prendem até o último verso. Fabiano nesses diálogos nos ensina a noção exata de ser poeta, de ler e de lidar com a poesia. Sua poesia nos prende por todas as sensações, sentimentos e sentidos.
A quarta parede: Poesia encenação


Por Jurandir Rodrigues



Paulo Franco, um poeta que põe a alma translúcida à mostra na frente do palco como nos versos iniciais do livro e do poema “A estátua”:



“A alma estendida no varal

a me conter de encantos.

Desalinhos no que sou

confundem o que sinto

num quintal de prantos.”

Poeta que brinca e sofre com o seus versos que nos remete a outro poeta brincador-sofredor-fingidor nas estrofes abaixo dos poemas “A pessoa” e “Infinito”, respectivamente:

“Do outro lado da minha janela

inúmeros donos de tabacaria

riem-se de mim

que não me sinto pessoa.”

“E nunca sei se escrevo

a parte que me cabe

do que sei de mim

e , às vezes, calo

pra fingir o que não sinto.”

Com claras e enigmáticas referências ao teatro, ou à vida como símbolo e metáfora de encenações e roteiros a serem seguidos, a atores perdidos nas coxias e textos. O título já nos remete a tudo isso e também os versos abaixo do poema “O Camarote”:

“A peça é parte arredia

do contexto de paixões intensas

que se quebram em instantes

desfazendo as emoções dos outros

para sempre.”

A mesma metáfora da vida que se confunde com o palco, roteiros previamente escritos que seguimos estão presentes nos versos abaixo do poema “O circo”.

“Do alto do meu espetáculo

observo na plateia

o que não quero ser

e represento pros que aplaudem

o teatro do que somos

nas coxias onde estamos,

mas mostrando um picadeiro

que não quero ver.”

A quarta parede, um livro de poemas que se confunde com uma peça de teatro em que os poemas são personagens que nos dizem, sem medo e amarras, quem somos e que nos espreita a alma maquiada para um grande espetáculo, ou nossa alma pálida fugindo dos palcos para esconder nas coxias fragilidades e temores.

em ar

desesperar jamais
esperar às vezes
errar sempre

quinta-feira, 22 de abril de 2010


O livro acima foi lançado no dia 27 de fevereiro.
Quem quiser adquiri-lo é só entrar em contato comigo pelo e-mail juranha@hotmail.com. 
Posto pelo correio autografado. O valor do ACONTECÊNCIA é R$ 25,00.  

terça-feira, 6 de abril de 2010

MAU TEMPO

não quero mais falar do tempo
nem de suas brincadeiras
nem do que fez e faz em mim
mas essa chuva fina e
insistente
esse frio
estridente
não me deixam esquecê-lo.

sábado, 27 de março de 2010

50 ANOS

uma menina me ensinou quase tudo que eu sei
é preciso amar as poessoas
parece cocaína, mas é só tristeza
tempo perdido
será só imaginação
ela me tratava com um rei
de tarde quero descansar
não saco nada de química , literatura ou gramática
eu gosto de meninos e meninas
uma menina me ensinou quase tudo que eu sei
é preciso amar as pessoas

terça-feira, 23 de março de 2010

RECORTE

uma nesga
num lugar fechado
claustrofóbico
apenas uma nesga
de serra da Bocaina.

em primeiro plano
mangueiras
ao fundo quase desfocado
a serra e o sol
e a neblina.

quase ao alcance das mãos
mangueiras
e aos olhos
desfocada a serra
e o sol com neblina.

apenas uma nesga
acostumando as retinas
à luz em um lugar fechado
claustrofóbico.

sexta-feira, 19 de março de 2010

análise do meu blogue

Descobri por acaso que um site de resenhas e dicas culturais fez uma análise do meu blogue "jurandir.rodrigues.zip.net", que não está mais no ar, pois o subistituí por esse no qual estou escrevendo. Como só mudei o endereço, os textos desse blogue são do mesmo tipo do outro, vale publicar a análise feita pelo site:

http://pt.shvoong.com/books/poetry/1963273-http-jurandir-rodrigues-zip-net/

Revisão do Web site: Omalucosadio

Nunca se escreveu tanto como hoje. A internet foi, de fato, uma ferramenta importantíssima na ampliação do número de leitores e escritores no mundo. Entretanto, ainda é difícil encontrar material de qualidade quando se trata de literatura. Blogs pessoais, os "diários virtuais", propagaram-se como pragas, lotando o ambiente virtual de textos desinteressantes. Todavia, persistem ainda alguns cujo intuito principal não é tornar pública as suas vidas pessoais, mas sim enriquecer a produção literária nacional. Esse é o caso de Jurandir Rodrigues, que em seu blog publica seus trabalhos. Desde pequenas resenhas de filmes e músicas, passando por relatos cotidianos e abrangendo principal a poesia, o blog de Jurandir é um prato cheio para os amantes da poesia e para aqueles que querem conhecer um pouco mais dessa arte. Muito bem elaborados, os poemas de Jurandir são pequenas jóias cujo valor só é compreendido por aqueles que tomam cinco minutos de seu dia para sentar em frente ao computador e se deliciarem com esses pequenos mundos feitos de palavras. Sem dúvida, um site imperdível para todos os membros da blogosfera.







Publicado em: janeiro 12, 2010




terça-feira, 16 de março de 2010

escrever

escrever é desabafo
desarranjo
desagrado?

escrever é desajuste
embuste?

escrever é desvio
cio
por um fio.

ESCREVER

 COMO É DIFÍCIL CONTAR BOAS HISTÓRIAS. ESCOLHER AS PALAVRAS CERTAS, A FORMA DE ORGANIZÁ-LAS. SABER SE AS COMEÇA PELO INTRÓITO OU PELO CABO. DIFÍCIL DEMAIS ESCREVER. MELHOR É OUVI-LAS E LÊ-LAS, OU ASSISTI-LAS. MAS MAIS DIFÍCIL AINDA É FUGIR DESSA NECESSIDADE  DE REFLETIR, DE REPERCUTIR COM AS PALAVRAS, SEJA EM VERSO OU PROSA.


QUERIA CONTAR BEM HISTÓRIAS COMO CARLOS VARELLA E RUTH GUIMARÃES. TER O VERSO FÁCIL COMO GUTO CAPUCHO E TONHO FRANÇA.

quinta-feira, 11 de março de 2010

noite de autógrafos

Em breve, noite de autógrafos do meu Livro ACONTECÊNCIA na CASA E, em Guaratinguetá.

A confirmar, participação de outros poetas do SELO VALE EM POESIA da Editora MULTIFOCO.

ideia afogada

a água foi ficando mansa
aquele turbilhão sumiu
como se  a água  tivesse sido alisada
com um  régua.
não adiantava mergulho profundo
nem oração
aquela ideia, aquele sonho tinha
submergido pra sempre.